quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Polícia prende rapaz suspeito de matar e decapitar seis pessoas em SP



A polícia prendeu, na Região Metropolitana de São Paulo, um rapaz de 23 anos suspeito de matar e decapitar seis pessoas, desde sábado passado.
Os três crimes desta quarta-feira (3) aconteceram em cerca de uma hora, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, às 6h, em uma rua do bairro Mogilar, o suspeito atacou e decapitou um morador de rua. Meia hora depois, foi de carro para outro bairro, onde cometeu o crime que deixou as pistas para a polícia.
Uma mulher de 69 anos ia para o trabalho quando foi atacada por ele, com uma machadinha e uma faca. Uma testemunha viu e chegou a discutir com o rapaz.
“Ele saiu correndo com uma faca e uma machadinha na mão. Fui, peguei a placa, rapidamente, e acionei a polícia”, conta a testemunha.
O suspeito retornou a rua do primeiro crime e, em um ponto de ônibus, atacou e também decapitou uma mulher de 46 anos. Pela placa do carro, a polícia chegou até a casa de Jonathan Lopes de Santana, de 23 anos. Ele morava com os pais e o irmão. Na delegacia, confessou outros quatro crimes. O ataque a dois moradores de rua. Uma das vítimas morreu e a outra foi internada em estado grave um hospital de Mogi das Cruzes. E também o assassinato de uma mulher de 38 anos e de uma jovem, na cidade de Poá.
O suspeito foi interrogado durante o dia todo na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes. Sobre a motivação para os crimes, Jonathan deu explicações sem sentido. Chegou até a dizer que se inspirou nos atos do grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Iraque e na Síria.
“Ele disse aos policiais militares e também me confidenciou isso: que ele estaria recebendo ordens do diabo e que ele tinha a obrigação, o compromisso de matar 31 moradores de rua. Se a polícia não tivesse hoje interceptado, efetuado a prisão deste sujeito, muitas outras pessoas seriam vítimas”, afirmou Marcos Batalha, delegado.
Na noite de quarta, um outro morador de rua, que levou três golpes na cabeça, no domingo em Mogi das Cruzes, reconheceu Jonathan como sendo o agressor.

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